domingo, 22 de janeiro de 2012

"Dos tempos que tivemos"

Foi de repente que começou do mesmo modo que está terminando. Foi por uma brincadeira levada a sério. Foi por momento, aliás foi tudo momento, toda a “história” da gente não passou de momentos, minutos juntos. E pensar que passamos dias juntos... quando doente cuidou de mim, quando irritada me entendeu, quando triste me fez rir, rir até chorar, até pedir pra parar. Sem falar nas inúmeras vezes em que cismava de começar a cantar. Lembro perfeitamente de cada uma das músicas, das explicações sobre agudos e graves, e notas. Fácil é lembrar das “brigas”, brigas de travesseiro, de tapas, socos e chutes todas de um modo carinhoso. Era assim que a gente se entendia.  Assim eu via talvez algo que poderíamos chamar de sentimento, afeto talvez. Carinho mútuo que passou, foi até longo, coisa de 3, 4 meses e a gente nem se deu conta. Agora cada um pr’um lado, e talvez a gente nem se fale mais. Chato é ficar assim sem ter notícias, controlando os pensamentos e a vontade de ligar, de abraçar. É, no fim das contas é difícil não se envolver profundamente, é a mania incontrolável de me doar por inteira, sem mais ou menos, sem quase carinho, quase afeto, quase diversão, tudo é muito. 
A aventura pela qual nos arriscamos agora está totalmente correndo o risco. Sempre soube da existência desse dia, mas pensei que soubesse lidar. Não sei, não amei, não me apaixonei, mas me envolvi o que torna tudo menos simples. Enfim, se veio de repente, vai de repente sem a gente perceber e nos acostumamos de novo, como era antes. A gente segue em frente, cada um com sua história, seu sentimento, seus amores, suas paixões e suas felicidades.

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